Política

Área que era ocupada com cana em Uberaba deve abrigar novas empresas no DI-3

Anteriormente ocupada por plantio de cana, área pertencente ao Estado no entorno do Distrito Industrial 3 pode ser destinada para abrigar novas empresas em Uberaba. A análise, entretanto, será feita caso a caso, à medida que cada investimento for confirmado no município. A informação é do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Fernando Passalio, que esteve em Uberaba ontem para participar da última rodada do “Circuito E-Minas”, promovido pela Federação das Associações Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais (Federaminas).

A área estava arrendada para uma usina e foi devolvida no início do ano passado ao Estado. Desde então, a Prefeitura vem pleiteando que o terreno seja repassado ao município para extensão do DI-3. Segundo a prefeita Elisa Araújo, as tratativas continuam em andamento com o governo estadual. “É um avanço que Uberaba vai ter no desenvolvimento econômico ali na região do distrito. São mais de 4 milhões de metros quadrados para a gente atrair grandes empresas”, destacou.

Questionado, o secretário acenou positivamente para o pleito, mas afirmou que a liberação será de forma gradual, assim que confirmado cada novo empreendimento. “Vamos continuar fazendo as tratativas com a prefeita. À medida que os investimentos chegarem, a gente vai avaliar caso a caso porque esses imóveis estão no patrimônio da Codemig. Tem que ver o aspecto mercadológico, comercial e tem toda a questão da legalidade da política de concessão de imóveis da companhia. Então, cada caso é um caso”, finalizou.

Ao participar do painel no evento, o secretário fez críticas ao projeto de reforma tributária apresentado pelo governo federal e em tramitação no Congresso Nacional.

Na fala aos empresários, Passalio também justificou a cobrança adicional de 2% no ICMS sobre produtos considerados supérfluos em Minas Gerais e argumentou que os recursos são para assegurar o funcionamento do Fundo de Erradicação da Miséria (FEM) e não haveria como viabilizar outras fontes de receita.

O secretário ressaltou que a medida não era algo desejado pela atual gestão, mas já estava prevista em legislação anterior e não havia condições para alterar o texto da lei. “Mexer nesse texto iria dar mais trabalho ainda e o tempo urge em relação às contas públicas”, salientou. 

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