Polícia

Mulher é agredida pelo companheiro após reclamar de som alto

Uma mulher, de 44 anos de idade, foi vítima de violência doméstica no Bairro Residencial Antônia Cândida, em Uberaba, na madrugada de domingo (28). O suspeito é o companheiro dela, de 37 anos, que a agrediu depois que ela reclamou de som alto.

De acordo com o boletim de ocorrência registrado pela Polícia Militar (PM), a mulher contou que é diarista e, no último sábado (27), chegou do trabalho em casa por volta de 21h. No mesmo momento, o homem chegou de motocicleta com uma sacola com bebidas alcoólicas.

Assim que entrou no imóvel, ele ligou um aparelho de som com o volume muito alto, a ponto de incomodar os vizinhos, segundo relato da vítima. Então, ela pediu a ele que abaixasse, mas o suspeito não atendeu o pedido e começou a xingá-la. Com medo de ser agredida, a mulher voltou para o quarto para tentar descansar, já que havia trabalhado o dia todo.

Horas depois, por volta das 2h de domingo, o homem saiu de casa para comprar drogas e retornou por volta das 6h. Quando chegou, ele novamente ligou o som com o volume alto e foi para o quintal consumir o entorpecente.

A mulher, incomodada com o barulho, se levantou da cama, foi até a sala e desligou o aparelho. Em seguida, o homem começou a agredi-la com chutes, socos e golpes de capacete. Além disso, de acordo com a vítima, ele também a xingou e fez diversas ameaças.

A vítima disse à PM que não tem celular, porque tempos atrás, durante outras agressões, o homem quebrou os dois aparelhos que ela havia comprado. Por isso, não conseguiu ligar para o 190 assim que a situação ocorreu.

A mulher foi encaminhada ao Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (HC-UFTM), onde passou por exame clínico e recebeu alta no mesmo dia de entrada, após período de observação em Pronto Socorro.

Ainda segundo o boletim de ocorrência, o homem tem várias passagens pela polícia por crimes de agressão e posse ilegal arma de fogo.

Na manhã desta segunda-feira (29), em contato com a Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) que informou que nenhum suspeito foi conduzido à delegacia. Um inquérito foi instaurado e a investigação segue em andamento na Delegacia de Orientação e Proteção à Família (DOPP).

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