Elisa diz que tratará dos projetos de Uberaba com governo de Lula
Mudança no governo federal, a partir do ano que vem, não deverá travar articulações em torno de projetos macro para Uberaba, conforme a prefeita Elisa Araújo (Solidariedade). Apesar de ter apoiado a candidatura de Jair Bolsonaro (PL) na eleição presidencial, a chefe do Executivo declarou que espera que não haja tratamento desigual por parte da nova gestão, que assumirá em janeiro de 2023.
Questionada, Elisa manifestou que buscará o diálogo com o presidente eleito e também com a equipe de novos ministros, quando for anunciada para retomar as tratativas em torno dos projetos macro que estavam sendo discutidos para Uberaba. “Continuarei defendendo nossa Uberaba e buscando apoio do governo federal”, disse.
A prefeita também disse não acreditar que o posicionamento em favor de Bolsonaro na última eleição e a troca de presidente possa prejudicar o avanço de projetos estruturantes para a cidade. “O novo presidente precisa governar para todos. Seguirei lutando dia e noite para que conquistas venham para nossa Uberaba e região”, posicionou, e ressaltou que seguirá na cobrança de respostas para as demandas.
A implantação do gasoduto até o Triângulo Mineiro é um dos tópicos que estavam sendo tratados com o governo federal até então. No entanto, a pauta também inclui melhorias nas rodovias federais que cortam o município. Uma delas é a finalização da construção da parte inferior do viaduto próximo ao Recreio dos Bandeirantes, e da instalação da passarela de pedestres próximo ao conjunto Volta Grande. Além disso, a chefe do Executivo havia feito solicitação para que o governo federal reveja o reajuste do pedágio na BR-262, enquanto a obra de duplicação não for concluída.
Outra pauta com o governo federal é uma solução do impasse referente à conclusão do Alfredo Freire IV, cuja construção está paralisada há três anos. O contrato para a construção das 540 moradias do programa Minha Casa Minha Vida foi assinado em 2013 entre a Caixa e a primeira construtora. A previsão legal era de que a obra fosse entregue em 2016, mas a empresa abandonou as obras. Em 2019, outra construtora assumiu o serviço, mas também desistiu. Com isso, ainda não há previsão para a retomada das obras e entrega das casas.