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Câmeras do “Olho Vivo” devem ser integradas ao “Cidade Vigiada”

Mudança pontual no monitoramento por câmeras em Uberaba deve garantir maior agilidade às Forças de Segurança na cobertura das ocorrências. A intenção é integrar o projeto “Olho Vivo” ao “Cidade Vigiada”, para garantir efetividade e modernização. O secretário executivo do Conselho Municipal de Segurança (Comseg), coronel Alexandre Oliveira, em entrevista à Rádio JM, explicou os detalhes da adequação e quais os possíveis benefícios da mudança.

Atualmente, são 37 das 54 câmeras do “Olho Vivo” em funcionamento. O mecanismo atua na captação de imagens focada no trânsito de pessoas, em ações pontuais e específicas. Já o “Cidade Vigiada”, com 120 câmeras atuantes, trabalha em âmbito amplo, com tráfego de veículos, com câmeras inteligentes capazes de traçar movimentações e identificar rotas. Este último projeto funciona como apoio às Forças de Segurança, oferecendo dados em investigações na região.

O “Cidade Vigiada” consegue identificar placas, nomear proprietário e avaliar se o veículo é produto de crime, ou não, com rapidez. Contudo, no momento, o uso da ferramenta em campo passa por protocolos que dificultam a agilidade. Por exemplo, para que a Polícia Militar seja acionada em casos de crime, a informação deve passar de uma central da Secretaria de Defesa Social (SDS) a uma da PM. Este meio tempo é crucial nas corridas policiais.

Segundo o coronel Alexandre, a ideia é colocar os dois sistemas integrados e fazer com que o “Cidade Vigiada” seja completo e efetivo. Na análise do secretário, na prática, a mudança permitirá ação mais ágil das corporações.

“Até a nossa chegada à administração, os dois sistemas não conversavam. A gente tinha o Cidade Vigiada operacionalizado pela Guarda Municipal e o Olho Vivo na região integrada de segurança pública. O que a gente conseguiu, em primeiro momento, foi repetir o sinal de uma corporação para outra e aumentar a efetividade dos dois sistemas. Temos o Olho Vivo com a tecnologia ultrapassada e está sendo substituído aos poucos pelo Cidade Vigiada. Queremos recepcionar o Olho Vivo dentro do Cidade Vigiada”, explica Alexandre.

O secretário da Comseg revela que, em um sistema moderno, é possível acionar uma câmera particular nas vias públicas, caso seja de interesse operacional. Isso evitaria o desgaste de compra e licitação de câmeras específicas e agilizaria uma diligência de perseguição.

Questionado sobre o apoio à zona rural, Alexandre declara que os esforços para a instalação das ferramentas de fiscalização nas comunidades rurais estão sendo feitos. Em Ponte Alta, são três pontos já estudados pela SDS, com a marcação de uma central da GM no local. A ideia é estender o atendimento também a Peirópolis e à comunidade da Palestina.

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