Política

Em Brasília, prefeita de Uberaba pede que parte do custo do Hospital Regional seja pago pelo Governo Federal

Durante agenda em Brasília, na segunda-feira (18), a prefeita de Uberaba Elisa Araújo (Solidariedade) levou pautas da cidade ao Governo Federal. Em encontro com o presidente Jair Bolsonaro (PL), Araújo entregou, por meio de ofícios, demandas referentes o reajuste na tarifa de pedágio da BR-262, custeio do Hospital Regional José Alencar e o déficit habitacional na cidade.

Pedágio

Elisa Araújo solicitou que o Governo Federal intervenha junto à concessionária Triunfo Concebra considerando o recém reajuste do pedágio de R$ 2,90 para R$ 6,50, a cada 100 km de rodovia.

Termo Aditivo assinado entre a empresa e a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), e válido até novembro de 2023, autorizou o novo valor da tarifa como forma de garantir equilíbrio financeiro à empresa, até que a rodovia seja licitada.

Em abril de 2020, a Triunfo Concebra solicitou a relicitação das rodovias BRs 060, 153 e 262 alegando desequilíbrios financeiros causados por descumprimento contratual por parte do poder público.

Hospital Regional

Também foi entregue ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, pedido para que o Governo Federal custeie parte do Hospital Regional José Alencar. O objetivo do Município é implementar a terceira etapa da unidade hospitalar, por meio da ativação de 103 leitos de enfermaria, além de dar continuidade a 28 leitos de UTI.

Segundo a prefeita, pela ampla e moderna estrutura, o hospital pode absorver às demandas de assistência 100% SUS de Uberaba e da Macrorregião do Triângulo Sul.

Habitação

Foi solicitado ao Governo Federal apoio para reduzir o déficit habitacional de Uberaba, por meio de programas para construção de casas. Também foi pedido ao presidente auxílio para “destravar” o residencial Alfredo Freire IV (etapas 1 e 2), que está inacabado.

Conforme o Município, o contrato para a construção das 540 moradias do programa Minha Casa Minha Vida foi assinado em 2013 entre a Caixa e a primeira construtora. A previsão legal era de que a obra fosse entregue em 2016, mas a empresa abandonou as obras. Em 2019, outra construtora assumiu o serviço, mas também desistiu.

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