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Em uma semana, são notificados mais de mil casos prováveis de dengue em Uberaba

Boletim epidemiológico da dengue, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aponta que o número de notificações de casos de dengue em Uberaba chegou a 9.839, enquanto o de febre chikungunya está em 15 e o de zika vírus, em três. Na semana passada, eram 8.754 notificações de casos de dengue.

Estão confirmados oito óbitos em decorrência da dengue em Uberaba. No ano passado, uma morte foi registrada. Minas Gerais registrou 355.555 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 182.562 casos foram confirmados para a doença. Há 103 óbitos confirmados por dengue em Minas Gerais e 124 óbitos em investigação.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados 68.442 casos prováveis da doença, dos quais 35.233 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 21 óbitos por chikungunya em Minas Gerais e 16 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 250 casos prováveis. Há 25 confirmados para a doença e não há óbitos por zika em Minas Gerais, até o momento.

Dados do Ministério da Saúde apontam que em 2022, o Brasil registrou o ano mais letal da doença na série histórica, ultrapassando pela primeira vez a marca de mil óbitos em 12 meses. Além disso, foram identificados 1,45 milhão de casos da doença, número 162,5% maior que o total de contaminações em 2021.

Neste mês, a Organização Mundial da Saúde (OMS) alertou que o aumento da dengue é mundial, assim como das outras arboviroses (doenças causadas por vírus transmitidos por mosquitos) disseminadas pelo Aedes aegypti, a zika e a chikungunya.

O órgão destacou que a região das Américas é particularmente afetada pelas infecções e que condições precárias de água e saneamento aliadas a fenômenos como enchentes, aumento da temperatura e da umidade favorecem a proliferação do inseto nos países. Ela cita, por exemplo, que a incidência da doença nas Américas passou de 500 mil casos, em 2000, para 5,2 milhões, em 2019. 

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