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Fãs resgatam profecia de Rita Lee sobre sua morte em autobiografia

Rita Lee morreu nesta terça-feira, 9 de maio, aos 75 anos, em paz, ao lado de familiares, e alguns fãs resgataram uma profecia que a cantora deixou sobre sua morte em seu livro: “Rita Lee: Uma Autobiografia”.

Provando que não tem medo de nada, principalmente da morte, Rita escreveu algumas palavras tentando imaginar como o mundo reagiria à notícia da sua morte.

“Quando eu morrer, posso imaginar as palavras de carinho de quem me detesta. Alguma rádios tocarão minhas músicas sem cobrar jabá, colegas dirão que farei falta no mundo da música, quem sabe até deem meu nome para uma rua sem saída”, começou Rita.

Ela ainda exaltou os fãs e previu atitudes da mídia: “Os fãs, esses sinceros, empunharão capas dos meus discos e entoarão ‘Ovelha negra’, as tvs já devem ter na manga um resumo da minha trajetória para exibir no telejornal do dia e uma notinha no obituário de algumas revistas há de sair”.

Sempre com bom-humor, ela até brincou com o fato da ignorância de algumas pessoas não saberem do fato dela ainda estar viva: “Nas redes virtuais, alguns dirão: ‘Ué, pensei que a véia já tivesse morrido, kkk’”.

E, claro, alfinetou a politica brasileira: “Nenhum político se atreverá a comparecer ao meu velório, uma vez que nunca compareci ao palanque de nenhum deles e me levantaria do caixão para vaiá-los”.

A Rainha do Rock Nacional revelou o que pretende fazer no pós-vida: “Enquanto isso, estarei eu de alma presente no céu tocando minha autoharp e cantando para deus: ‘Thank you Lord, finally sedated’”.

E finalizou com a frase que todos poderiam ler em seu túmulo, caso ela não preferisse ser cremada: “Epitáfio: Ela nunca foi um bom exemplo, mas era gente boa.”

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