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Fundação prepara mudanças pontuais na Concha Acústica para o pós-pandemia

A praça Afonso Pena, no bairro Estados Unidos, é um importante marco arquitetônico e turístico de Uberaba. Conhecido como “praça da Concha Acústica”, o local está interditado desde o início da pandemia, em 2020, devido às normas que limitam os eventos e manifestações artísticas. Agora, a nova gestão começa a organizar o retorno das confraternizações, e coloca em pauta a retomada de atividades na Concha Acústica.

De acordo com o presidente da Fundação Cultural de Uberaba (FCU), Cássio Facure, a ideia é tornar o lugar um polo culturalmente amplo e funcional da cidade, para além dos eventos musicais que aconteciam antes da pandemia. 

“A Concha Acústica é meu diamante. Uma pérola encravada no miolo da nossa cidade. Penso em transformar a Concha em um espaço multicultural, onde podemos adensar as manifestações musicais com artesanato, literatura, fazendo uso de todo o espaço, com uma agenda extensa. Respeitando, claro, o impacto festivo na região. Vamos conseguir os equipamentos de som específicos para que não haja excessos. E a gente vai fazer uma campanha de educação cultural, com guias sobre o uso do espaço. Lá vai ser uma vitrine dos artistas semanalmente”, declara Cássio.

Na análise do presidente da FCU, Uberaba é um grande centro turístico e cultural, e todas as alças da Fundação devem percorrer as potencialidades urbanas e rurais da cidade. Para isso, ele diz que a FCU trabalha em conjunto com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Turismo e Inovação (Sedec) para garantir o bom uso das terras uberabenses.

Para o final do ano, por exemplo, Cássio Facure revela que poderá ser feito um “réveillon humanizado”, dada as circunstâncias trágicas da pandemia de covid-19 em Uberaba. A expectativa é que a vacinação avance significativamente até dezembro, para que seja utilizado o espaço do Parque Netinho Guaritá neste projeto, já com a população inclusa.

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