Homem é preso em Veríssimo após matar servidor geral
Policiais militares do 67ºBPM prenderam homem de 29 anos por suspeita de matar, com sete golpes de faca, para roubar (latrocínio), o servidor geral Welton Fernando Almeida, de 46 anos, na rua Padre Davi, Centro de Veríssimo (MG), a cerca de 45 quilômetros de Uberaba, na madrugada de domingo (6). Foi roubado um aparelho celular. A princípio, o acusado negou o latrocínio, mas confessou que esteve com a vítima. Ele foi filmado com o celular da vítima e limpando uma faca em suas roupas. A faca utilizada no crime e o celular roubado foram localizados. O acusado foi levado para o plantão da Polícia Civil em Uberaba e entregue à autoridade policial.
Segundo consta, uma testemunha acionou os policiais militares do 67ºBPM lotados em Veríssimo, informando que encontrou a vítima morta e com um ferimento no pescoço. Os militares foram para o local apontado e se depararam com o servidor geral na cama, sem vida, com um corte no pescoço e lesões pelo corpo. A princípio, não foram encontrados indícios de luta corporal no local.
A vítima não usava drogas, apenas fazia uso de bebida alcoólica. Também não tinha histórico de violência e ninguém da família soube informar sobre desavenças na cidade que poderiam levar a um homicídio.
Durante o atendimento da ocorrência, uma testemunha informou que, na noite anterior, havia visto o servidor geral Welton Fernando Almeida em um bar naquela cidade, acompanhado de um homem alto e moreno. Com base nessa informação, os militares foram até o referido bar, na rua 21 de Abril com rua 13 de Maio, e fizeram contato com o proprietário. Ele informou que a vítima esteve no estabelecimento e saiu acompanhada de três homens, sendo que um deles é o acusado. Os outros dois homens chegaram a ser considerados também suspeitos de participarem no crime devido às contradições nas versões apresentadas referentes à compra do celular da vítima.
Na residência do servidor geral Welton Fernando Almeida, não foram encontrados o aparelho celular e nem cerca de R$500,00 que a família garante que ele tinha em casa. Por isso, a tese de que realmente aconteceu um latrocínio (matar para roubar), e não um homicídio, como chegou a ser cogitado.
Pelas versões apresentadas pelos suspeitos, todos estiveram na cena do crime no horário próximo ao do fato, de acordo com o que relata o perito criminal.
No entanto, com o auxílio de um técnico, após verificação das filmagens do circuito de câmeras de um comércio nas imediações, foi possível identificar um dos suspeitos, de 29 anos, descendo pela rua Padre Davi, no sentido à casa da vítima, às 2h31 (horário do circuito de TV), e seguindo no sentido contrário, às 2h59, com um aparelho celular na mão esquerda e um instrumento de lâmina na mão direita, que foi esfregado em sua camisa e na calça, do lado direito do corpo.
As roupas foram localizadas e apreendidas na casa do acusado e estavam com o sangue da vítima. Ele relatou que arremessou a faca sobre o muro de uma casa em construção, localizada na esquina da rua 21 de Abril com a Padre Davi, no Centro de Veríssimo, e que o celular estaria dentro do colchão de sua cama. O celular e a faca foram encontrados. O acusado recebeu voz de prisão em flagrante.