Mais de 20 armas são furtadas de empresa de segurança em Uberaba
Na quarta-feira (7), às 11:32, durante o patrulhamento, a Polícia Militar foi acionada para comparecer à Rua Onofre da Cunha Rezende, na Vila Maria Helena, devido a um furto ocorrido em uma empresa de segurança privada.
O proprietário da empresa, de 40 anos, relatou à PM que havia recebido informações do coordenador, de 43 anos, informando que na terça-feira (6), por volta das 18h, ele saiu da companhia, que estava devidamente fechada e com o alarme ativado.
Ao retornar na quarta-feira às 11:30, ao entrar na empresa, notou que o portão e a porta estavam destrancados, e o alarme estava desarmado. Ao entrar na sala, que fica do lado esquerdo, constatou que a porta do cômodo, assim como a porta do armário embutido e um dos cofres, estavam arrombados.
O portão lateral da garagem estava aberto, e o cadeado havia sido cortado. Foram furtados os seguintes objetos:
17 revólveres calibre .38, da marca “Taurus”, de cor preta, com cabo de borracha.
01 pistola .380, da marca “Taurus”, de cor preta.
07 espingardas calibre 12, da marca “Boito”, sem coronha, de cor preta.
23 pares de placas de colete balístico.
260 munições de calibre 12.
478 munições de calibre 380.
Documentação das armas.
DVR com as gravações.
As câmeras de segurança do vizinho foram verificadas, e as imagens mostram que um veículo Fiat Moby de cor branca estacionou no local às 23:33, colocou o carro dentro da garagem e permaneceu por aproximadamente 15 minutos.
Ao ser questionado sobre o ocorrido, o empresário informou que sua empresa teve o alvará suspenso e que seu ex-sócio havia sugerido que eles extraviassem as armas, registrando um furto posteriormente. No entanto, ele teria rejeitado essa ideia. O ex-sócio tinha uma chave e acesso à empresa, mas havia se desentendido.
Os autores demonstraram amplo conhecimento das rotinas da empresa, pois desativaram o alarme, abriram a porta e o portão com chave, foram diretamente aos cômodos específicos e levaram apenas o que lhes interessava, deixando para trás computadores, notebooks e rádios de comunicação.
Uma perita da Polícia Civil esteve no local para realizar as investigações.