Polícia

Padrasto é preso suspeito de agredir criança de 2 anos

Um jovem, de 22 anos, foi preso nesta segunda-feira (1º) suspeito de agredir uma criança, de 2 anos, em Uberaba. Segundo a Polícia Militar (PM), a ocorrência foi registrada pelo pai do menino, de 27 anos.

Conforme os militares, o pai relatou que é separado da mãe dos dois filhos, mas que participa da criação deles, e que há alguns dias o menino de 2 anos tem reclamado de apanhar do companheiro da mãe, além de notar frequente hematomas na criança. Ele disse que a filha, de idade não divulgada, também faz as mesmas reclamações, mas não percebeu hematomas nela.

O pai informou à PM que visitou os filhos no domingo (31), mas não visualizou lesões na criança. Contudo, vizinhos procuraram o pai e relataram a ele que viram o padrasto agredir a criança no domingo e na segunda. O rapaz foi até a casa onde os filhos moram com a mãe e o companheiro dela e percebeu que o meninno tinha um hematoma no olho direito. Ao perguntar ao filho o que acontece, ele respondeu que o padrasto tinha dado tapas no rosto e em outras partes do corpo.

Uma das testemunhas relatou à PM que, no domingo, quando o padrasto estava sozinho com a criança, ouviu a agressão física por um longo período com diversos tapas e que o menino chorava e chamava pela mãe. Outra testemunha disse aos militares que, nesta segunda-feira, após a mãe sair e deixar os filhos com o companheiro, presenciou o jovem bater no menino, sacudi-lo e enforcá-lo, enquanto a criança chamava pela mãe.

A PM procurou pela mãe das crianças, que negou os fatos e relatou que foi informada pelo companheiro e pela sogra que o menino havia caído no domingo enquanto brincava. O padrasto também negou aos militares que tenha agredido a criança.

O rapaz foi preso em flagrante e conduzido à delegacia de plantão da Polícia Civil (PC). No local, ele foi ouvido e liberado. A PC informou que abriu inquérito para apurar os fatos. A investigação ficou a cargo da Delegacia de Orientação e Proteção à Família, em Uberaba, e seguirá em sigilo.

A reportagem também procurou o Conselho Tutelar de Uberaba, que informou que vai verificar se o caso foi repassado para a entidade.

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