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Penitenciária registra 20 casos de Covid-19 entre detentos

A Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) informou que, até a manhã deste sábado (3), 20 detentos da Penitenciária Professor Aluízio Ignácio de Oliveira em Uberaba testaram positivo para Covid-19.

De acordo com a diretoria da instituição, todos estão cumprindo período de quarentena dentro da unidade e estão assintomáticos ou com sintomas leves da doença.

Eles são acompanhados por uma equipe de saúde e as celas em que se encontram estão isoladas e são rotineiramente desinfectadas.

Como Uberaba está na Onda Roxa do “Minas Consciente”, as visitas em unidades prisionais estão proibidas durante esta fase.

Procuramos a Sejusp para saber se agentes penitenciários também testaram positivo para a doença, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.

Em dezembro de 2020, as visitas na penitenciária foram suspensas após casos de positivos entre os detentos.

Medidas adotadas

Segundo o Depen-MG, diversas ações estão sendo realizadas para prevenir e controlar a disseminação do coronavírus nas unidades prisionais de Minas Gerais. Veja abaixo:

Unidades portas de entrada: Todas as pessoas presas em Minas Gerais estão sendo encaminhadas para uma unidade específica em cada região e ficam, pelo menos, 15 dias, em quarentena e observação, evitando possível contágio caso fossem encaminhadas de imediato para outras unidades. Após a observação e atestada a sua saúde, são encaminhadas para as demais unidades prisionais do Estado. Na região, as unidades prisionais de Carmo do Paranaíba, Ituiutaba, Patos de Minas, Sacramento e Tupaciguara estão entre as 30 unidades de Minas Gerais que funcionam como centros de triagem.

Retomada gradual das visitas: as unidades prisionais receberão visitas presenciais, seguindo os protocolos previstos para a onda da macrorregião na qual estão localizadas, exceto aquelas que são classificadas como portas de entrada. Os familiares também podem ter contato com seus parentes de outras três formas: por meio de cartas, ligações telefônicas ou videoconferências nas unidades em que essa tecnologia já está disponível.

Cuidados com quem já está preso: no caso de presos que já se encontram no sistema prisional, caso apresentem sintomas da Covid-19, o protocolo é o seguinte: isolamento imediato, realização de exames e, em caso de confirmação, tratamento segundo protocolo da área da Saúde. Em todas as unidades em que há presos com Covid-19 confirmados, a desinfecção do ambiente também é imediata e todos os demais detentos passam a usar máscaras, de forma preventiva.

Evitar o contágio via profissionais de segurança: os profissionais estão com as escalas de trabalho dilatadas, de forma a diminuir a circulação desses servidores intra e extramuros.

Evitar a circulação de presos para realização de audiências: foram instalados equipamentos para a realização de videoconferências judiciais em todas as unidades prisionais que estão, aos poucos, se adaptando para uso dessa ferramenta. Com isso, evita-se o deslocamento da maioria dos presos para o ambiente extramuros e diminui-se o risco de contágio pelo coronavírus.

Limpeza geral e desinfecção de ambientes: as áreas estruturais como celas, pátios, áreas administrativas e técnicas, portarias, guaritas e, também, veículos estão passando por higienização reforçada, semanal, durante a pandemia.

Máscaras e EPIs: o sistema prisional está produzindo máscaras para uso nas próprias unidades e segurança de todos. No interior das unidades prisionais já foram produzidas 3,5 milhões de máscaras por custodiados. Todos os servidores são obrigados a circular no interior das unidades de EPIs.

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