Prefeitura prevê reabertura do viaduto da BR-050 nesta quinta
O viaduto da BR-050, em frente ao clube Cascata, deverá ser reaberto ao tráfego na tarde de quinta-feira (20), de acordo com o secretário de Serviços Urbanos e Obras, Anderson Passos. O recapeamento asfáltico começou na sexta-feira (14), quando o trânsito foi desviado para as pistas marginais.
No ano passado, a Prefeitura entregou a parte superior do viaduto, cujo projeto inicial, feito há mais de 20 anos, quando as condições de tráfego eram completamente diferentes, previa uma capa asfáltica de 7 cm. Após análise técnica de consultoria contratada pela Sesurb, no início deste ano, ficou constatado que a base, sub-base, leito e subleito do viaduto atendem ao volume de tráfego do local, mas a espessura da capa aplicada, não.
A recomendação foi uma fresagem para a retirada da capa superficial, eliminando as fissuras da pavimentação e criando condição de ancoragem para uma nova capa com cerca de 18 cm de espessura. Com a fresadora de asfalto, foram removidos cerca de 3 cm, realizada a limpeza das partículas, aplicação de material betuminoso e a aplicação de duas camadas com aproximadamente 6 cm de espessura cada. A primeira camada foi feita com material mais estruturado, com maior carga de brita e o segundo, com material oferecendo melhor acabamento.
A pista no sentido norte – indo para Uberlândia – recebeu cerca de 500 toneladas de massa asfáltica numa área de cerca de 120 metros de via. Já a pista do outro lado, sentido São Paulo, a via original apresentava maior desgaste, sendo necessário recape de aproximadamente 290 m de extensão, consumindo algo em torno de 700 t de massa asfáltica.
Além disso, Passos informou que próximo à passarela, foram detectados outros buracos que também receberão tapa-buracos. “A Sesurb vai realizar o serviço para dar melhores condições de tráfego ao local, em que pese o trecho não ser de responsabilidade da Prefeitura, mas da Ecovias”, destacou.
Antes de iniciar o trabalho na pista principal, a equipe da Secretaria executou reparos nas pistas dos desvios, para que pudessem receber o fluxo do viaduto até que fosse concluído. “A Sesurb mantém monitoramento constante do trecho, e acreditamos que com essa técnica haverá maior resistência daquela pavimentação para suportar o tráfego no local, por mais tempo”.