Uberaba está entre as 10 melhores práticas na atenção à saúde materna e infantil em Minas Gerais
Uberaba está entre as 10 iniciativas vencedoras do Prêmio Mellyssa de boas práticas na atenção à saúde materna e infantil no Estado, uma iniciativa do Ministério Público de Minas Gerais, em parceria com o Ministério da Saúde e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais.
O objetivo do prêmio é identificar, valorizar e divulgar ações e medidas de enfrentamento à mortalidade materna e infantil realizadas nos municípios de Minas Gerais.
O projeto premiado de Uberaba mostra a experiência exitosa com “Grupo de Gestantes” atendido na UMS Profº Aluízio Prata, sob a coordenação da equipe técnica formada pela nutricionista Nayara Pegorari Teixeira Freitas e as enfermeiras Joselene Ferreira da Rocha e Carla Aparecida Gonçalves Borges Arruda.
De acordo com Nayara, o projeto “Grupo de Gestantes” tem como objetivo principal ser uma porta de entrada para as mulheres em fase gestacional acompanharem a saúde de forma integral, podendo, assim, antecipar complicações que possam vir a ocorrer nesta fase.
“O Grupo é acompanhado por equipe multidisciplinar que trabalha, além do vínculo, outros assuntos relacionados à maternidade, como nutrição, amamentação, sobre exercícios para melhora das dores típicas da gestação, saúde mental e os aspectos na saúde psicológica, ansiedade para o parto e como se preparar para o pós-parto”, pontuou Nayara.
Ainda de acordo com a nutricionista, a gestante que faz o acompanhamento com a frequência adequada recebe, ao final, uma cesta com itens de enxoval para o bebê e certificado de acompanhamento no Grupo.
A premiação presencial será realizada no dia 3 de outubro, na Associação Médica de Minas Gerais. Na mesma ocasião, a partir das 14h, em parceria com a Comissão de Saúde do Conselho Nacional do Ministério Público, haverá um seminário sobre saúde da mulher e saúde da gestante.
Origem do nome do prêmio – Mellyssa é o nome de uma criança que morreu logo após o nascimento, em decorrência de uma infecção congênita, cujo exame de detecção deve fazer parte do pré-natal. Mesmo tendo sua mãe passado por várias consultas médicas durante a gestação, a doença só foi diagnosticada no final da gravidez, quando o quadro já era irreversível para a bebê.