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Uberaba tem 1,8 mil casos prováveis de dengue este ano, indica boletim

Boletim epidemiológico da dengue em Minas Gerais, divulgado pela Secretaria de Estado da Saúde (SES-MG), aponta que Uberaba tem 1.895 casos suspeitos da doença. O município tem ainda 13 casos prováveis de febre Chikungunya e nenhum caso de Zika vírus.

Minas Gerais registrou 86.958 casos prováveis (casos notificados, exceto os descartados) de dengue. Desse total, 65.417 casos foram confirmados para a doença. Cinquenta e nove óbitos causados pela dengue foram confirmados em Minas Gerais e 22 óbitos são investigados até o momento.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) esclarece que os óbitos são contabilizados a partir dos municípios de notificação. Dos 59 óbitos confirmados para dengue, três, embora sejam residentes de Minas Gerais, foram notificados em outros estados. Por essa razão, a tabela com detalhamento por cidade contabiliza 56 óbitos.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 7.347 casos prováveis da doença, dos quais 5.104 foram confirmados. Até então, não há nenhum óbito confirmado por Chikungunya em Minas Gerais e cinco seguem em investigação.

Quanto ao vírus Zika, foram registrados 69 casos prováveis, sendo 24 confirmados para a doença. Não há óbitos por Zika em Minas Gerais até o momento.

Infestação. Com o início das chuvas, infestação do mosquito da dengue voltou a crescer em Uberaba. Em outubro, o Levantamento de Índice Rápido de Infestação do Aedes aegypti (LIRAa) foi de 2,56%, o que aponta que a cidade agora está novamente em situação de alerta.

De acordo com o último levantamento, os vasos de plantas e bebedouros de animais continuam sendo os principais criadouros do Aedes aegypti em Uberaba. Esses recipientes corresponderam a 47,6% dos criadouros do mosquito encontrados na cidade.

O lixo, entulho, pneus e outros resíduos (sacolas plásticas, garrafas vazias, casca de ovo, caixa de leite) representaram 17% dos focos do mosquito encontrados na cidade. Já os depósitos ao nível do solo (tanque de água, tambor, poço e cisterna) equivaleram a 15% dos criadouros identificados pelos agentes de controle de zoonoses durante o levantamento.

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