Uberlândia tenta viabilizar aeroporto de cargas junto à nova concessionária
Uberlândia tenta viabilizar implantação de aeroporto de cargas na cidade junto à nova concessionária. Em vídeo que circula nas redes sociais, o prefeito do município vizinho, Odelmo Leão (PP), revelou que mobilização está sendo feita para inserir o transporte de cargas no terminal já existente em Uberlândia.
No vídeo, Odelmo cita os investimentos previstos pela nova concessionária para ampliar o aeroporto da cidade e aumentar o número de voos, mas adianta que um documento foi elaborado para solicitar que a empresa aporte recursos para viabilizar o transporte de cargas no terminal.
Segundo o prefeito de Uberlândia, os dirigentes da Aena Brasil devem visitar a cidade em janeiro e a demanda será apresentada ao presidente da empresa. “Queremos não só o passageiro, mas transformar o nosso aeroporto em aeroporto de cargas. Nós já estamos projetando tudo”, disse, acrescentando que companhias aéreas também serão acionadas para tratar sobre a proposta.
Odelmo ainda declarou que a Prefeitura de Uberlândia foi procurada por empresários da região, inclusive da área de transportes, com interesse no projeto. “Estamos trabalhando para ter um aeroporto que atenda passageiros e cargas com comodidade”, salientou.
Caso a solicitação de Uberlândia seja atendida, o projeto para a construção de um aeroporto de cargas e passageiros à margem da BR-050 pode acabar sendo sepultado. Isso porque não haveria demanda para duas estruturas tão próximas.
As articulações em torno da implantação do aeroporto internacional de cargas e passageiros do Triângulo Mineiro começaram em 2014, durante o primeiro mandato do ex-prefeito Paulo Piau (MDB). A proposta seria a construção de uma nova estrutura entre Uberaba e Uberlândia, às margens da BR-050 e com um condomínio industrial anexo.
A área foi declarada de utilidade pública para abrigar o novo terminal e o governo federal até concedeu outorga a Uberaba para a implantação do empreendimento, em novembro de 2017. No entanto, ainda não há perspectivas de concretização do investimento.