Um Nobel de Literatura cairia
Bem para o José H. Henriques
No universo literário, há artistas cujo talento e contribuição transcendem as páginas de seus livros, a cidade e o país de origem. Um desses nomes é o de José Humberto Henriques, com sua vasta e espetacular obra de 400 livros é testemunho de sua genialidade literária, de sua capacidade única de escrever e descrever um mundo numa visão complexa e peculiar. Por isso não é exagero em apresentá-lo ao Comitê do Prêmio Nobel de Literatura e nem é desmedida essa ambição.
A qualidade literária de Zé Humberto é algo que transcende o comum. Seus escritos são profundos, cativantes e carregados de uma intensidade que hipnotiza os leitores. Sua habilidade em descrever a realidade e os personagens de uma forma única é um verdadeiro mergulho para aqueles que navegam em suas histórias. Através de suas palavras habilidosas, Zé Humberto cria um mundo vívido e envolvente, capaz de transportar o leitor para além das páginas impressas.
É importante destacar que a grandiosidade de Zé Humberto vai além da quantidade impressionante de livros publicados. Embora seus 400 livros sejam um marco notável, a qualidade literária também é algo sem precedentes até mesmo mundialmente. A cada nova obra, ele apresenta narrativas que desafiam convenções, explorando temas diversos de forma engenhosa, ousada e corajosa. Seu olhar atento para as nuances da existência humana e sua capacidade de transmitir emoções e reflexões de maneira genuína são características que se destacam em sua literatura.
Embora o nome de Zé Humberto esteja ligado a um elo regional, é chegada a hora de reconhecê-lo além dessas fronteiras. Sua literatura merece ser apreciada em um âmbito mais amplo, por leitores ávidos em todas as partes do mundo. É através de suas palavras habilmente entrelaçadas é que ele toca corações e expande horizontes.
Portanto, é justo afirmar que o momento de reconhecimento para Zé Humberto está além desse nosso Brasil. Sua contribuição literária vai além de qualquer lugar específico, alcançando a universalidade das grandes obras. Seja por sua escrita, pela complexidade de suas narrativas, por sua visão de mundo e pela forma peculiar como descreve a realidade, Zé Humberto é um autor que merece ser reverenciado e celebrado por sua notável contribuição à literatura contemporânea.
Em Uberaba foi criado grupo de Whatsapp Pro candidatura de Zé Humberto Henriques ao Primeiro Nobel.
Sobre José Humberto Silva Henriques
Nasceu em 1958, na localidade de Brejo Bonito, município de Cruzeiro da Fortaleza, no Alto do Paranaíba, onde cursou o ensino primário. Transferiu-se para Uberaba, em 1969, e completou seus estudos nos cursos ginasial e colegial no Colégio Marista Diocesano.
Em 1981, formou-se em medicina na Faculdade Federal de Medicina de Uberaba (hoje, Universidade Federal do Triângulo Mineiro), com residências em Cardiologia e Terapia Intensiva, em Ribeirão Preto, e Cardiologia Infantil pelo Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, em São Paulo, de 1982 a 1984, quando se estabeleceu profissionalmente em Uberaba.
É, ainda, mestre e doutor em Clínica Médica, pela Universidade de São Paulo. Em 1994, iniciou a publicação de sua obra com “O Livro das Águas”, poesias, atingindo 404 (quatrocentos e quatro) livros publicados eletronicamente. Autor de inúmeras obras-primas, como Urucuia (1997), Coiote e Papa Léguas (2000), Bar do Birota (2005), Pernaiada (2012), A Travessia das Araras Azuis (2012), A Flor Frondosa do Jatobá (2016) e A Invasão do Rio de Janeiro Pelos Bárbaros, escrito em 2009 e editado fisicamente em 2022, todos destacáveis pela excelência da simbiose entre a linguagem, a perspicácia e a autenticidade da criação; entre a apreensão e a fixação da natureza humana e a propriedade e sutileza dos relacionamentos estabelecidos entre as personagens.
Nos seus mais de 100 romances, além dessas obras-primas, salienta-se a série A Tragédia Humana, composta de nove romances e 6.000 páginas. E, ainda, o inexcedível poema em prosa Araguaia (2010) e, o ensaio, A Inutilidade da Estética (2007).