Homem é preso por agredir a própria mãe com soco no rosto no “Dois Mil”

Dona de casa, de 57 anos, agredida com soco no olho pelo próprio filho, de 35 anos, recusa-se a comparecer à Delegacia de Plantão da Polícia Civil por medo de ser morta por ele. A ocorrência foi registrada pela Polícia Militar, na rua Ney Abbadia de Oliveira, Residencial 2000. O acusado, que reagiu à abordagem e feriu um policial militar, acabou preso e foi levado para o plantão da Polícia Civil e entregue à autoridade policial.

Uma guarnição da Polícia Militar fazia patrulhamento, quando foi abordada por uma mulher, que relatou que o autor teria agredido a própria mãe com um soco no rosto, acertando um dos olhos, que estava roxo. Disse também que o autor estava transtornado e bastante agressivo.

Durante o rastreamento, os militares se depararam com o autor transitando em via pública, quando realizaram, então, a abordagem. O autor, porém, ficou exaltado e alegou que não iria colaborar com a Polícia Militar, sendo advertido pelos policiais sobre a sua conduta. Ainda assim, ele continuou a se recusar. Diante do exposto, foram realizadas técnicas de controle de contato para tentar algemá-lo, mas o autor ficou resistente e ativo. Para quebrar sua resistência, o mesmo foi colocado ao solo, sendo necessárias técnicas de contenção e algemação. O autor foi colocado dentro do compartimento fechado da viatura e a equipe deslocou-se até a residência de sua mãe e vítima do mesmo.

Em contato com a dona de casa, ela relatou que o seu filho se encontrava no interior de sua residência, perturbando a mesma, quando ela solicitou para ele fosse embora. O autor teria ficado bastante nervoso e alterado e, logo em seguida, desferiu um soco em seu rosto, acertando a região do seu olho direito e causando hematoma.

A dona de casa foi informada pela Polícia Militar sobre as providências a serem tomadas referentes a situações de violência doméstica. Ela se recusou, porém, a se deslocar com os militares até o plantão da Polícia Civil, por ter receio de que o autor fizesse algo pior contra ela.

Ela foi orientada sobre o amparo que a lei de proteção à mulher oferece às vítimas, mas, ainda assim, recusou-se a ir até a delegacia. Disse que, posteriormente, iria procurar ajuda.

O autor foi conduzido até a UPA São Benedito para atendimento médico, onde foi examinado pela médica de plantão. Foi fornecido relatório médico constando que o autor apresenta dor no pé. Ele se recusou a fazer exames médicos e a realizar raio X.

O militar da guarnição também passou por atendimento médico na mesma UPA, pois, durante a prisão do autor, acabou lesionando a mão direita e apresentava leve dor na mão esquerda, mas já voltou ao trabalho. 

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